Foto: Reprodução EPTV

Uma quadrilha foi detida na noite desta quarta-feira (5) por suspeita de furtar aproximadamente R$ 100 mil em fios de cobre no bairro Vila Santana, em Sumaré (SP). Segundo a Polícia Militar, os criminosos cortaram e retiraram os fios de telefonia do subsolo utilizando um contrato falso para disfarçar a ação ilegal, que contou com o acompanhamento do Departamento de Trânsito da Prefeitura.

De acordo com a PM, o grupo, composto por pelo menos 13 pessoas vindas do Rio de Janeiro (RJ), atuava com dez membros praticando o furto, dois no caminhão e um se apresentando como responsável pelo suposto serviço. Os policiais suspeitaram da ação ao perceberem que os indivíduos não utilizavam uniformes nem portavam identificação nos veículos.

“Nos deparamos com os indivíduos cortando os fios, e ao serem questionados, afirmaram estar prestando serviço para a prefeitura e apresentaram um contrato. Ao contatar a empresa responsável pela fiação subterrânea, a mesma negou qualquer solicitação de manutenção ou serviço”, declarou o policial militar José Basílio.

Durante todo o tempo, o falso trabalho de manutenção foi acompanhado por uma equipe de trânsito da prefeitura. Segundo a PM, a intenção do grupo era simular um serviço autorizado para encobrir o crime.

Um funcionário da prefeitura de Sumaré entregou aos policiais o documento que solicitava a sinalização do local para a suposta obra. “Ele negou conhecimento da ação criminosa, afirmando que apenas recebeu a solicitação e deslocou a equipe para acompanhar o serviço”, explicou a PM.

Representantes da empresa de telefonia que compareceram ao local informaram que a quadrilha conseguiu cortar cabos no subsolo da Avenida Rebouças, mas não teve tempo de removê-los antes da abordagem policial.

Ainda segundo a polícia, esta seria a segunda ação do grupo na cidade em menos de uma semana. Na quinta-feira anterior (30), os suspeitos conseguiram furtar cabos de telefonia na mesma região sem serem descobertos. Na ocasião, um caminhão foi flagrado por câmeras de segurança puxando os fios do subsolo e transportando quase cinco toneladas de material.

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O caso segue sob investigação da Polícia Civil.

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