Em meio à crescente preocupação com a dengue em todo o país, a automedicação surge como um perigo adicional — capaz de mascarar sintomas, agravar o quadro e aumentar o risco de complicações. 

A campanha nacional de enfrentamento às arboviroses faz um alerta enfático: diante da suspeita de dengue, buscar orientação de um profissional de saúde é fundamental para garantir um tratamento adequado e prevenir consequências sérias.

Os sintomas iniciais da dengue — como febre, dor de cabeça e/ou atrás dos olhos — podem levar algumas pessoas a tomarem a remédios por conta própria. 

No entanto, essa prática pode ser extremamente prejudicial. Fabiano Geraldo Pimenta Junior, secretário adjunto da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA), alerta: “A automedicação é sempre perigosa. No caso da dengue, o uso de medicamentos como o acetilsalicílico pode causar hemorragias. Por isso, é fundamental evitar esse tipo de prática.”

O uso de AAS e outros anti-inflamatórios pode aumentar o risco de sangramentos em pacientes com dengue. Além disso, a automedicação pode esconder sinais importantes e atrasar a procura por atendimento médico.

O secretário também destaca que o tratamento varia entre as arboviroses: “Febre amarela, dengue e chikungunya exigem condutas diferentes. A automedicação nesse ponto também pode levar a um agravamento da situação.”

Diante da suspeita de dengue ou de outras arboviroses, a orientação é clara: procure imediatamente uma unidade de saúde. O atendimento precoce é essencial para o diagnóstico correto e seguro. O gestor reforça: “A maioria dos casos, a unidade de saúde resolve 80%, 90% dos casos, seja com a hidratação oral, seja com orientação sobre os sintomas. Começou com febre, dor no corpo ou nas articulações, procure a unidade de saúde mais próxima.”

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Não coloque sua saúde em risco tomando remédios por conta própria. Ao sentir os primeiros sintomas, busque orientação de um profissional de saúde. Informação e acompanhamento médico são as melhores formas de proteger você e sua família.

Para mais informações, acesse gov.br/mosquito ou ligue para o OuvSUS no 136.

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